Conta de luz vai encarecer NESTE estado a partir do final de maio: veja a porcentagem de aumento

A partir do final de maio, a conta de luz vai sofrer um aumento expressivo em um estado específico, fazendo com que os valores fiquem salgados.

A conta de luz sofre variações frequentes por uma série de fatores econômicos, regulatórios e climáticos que afetam diretamente o custo da energia elétrica no Brasil. Entre os principais elementos estão os encargos setoriais, os tributos, o preço da geração e da transmissão de energia e a variação de consumo.

Quando há escassez hídrica, por exemplo, o uso de termelétricas mais caras aumenta os custos de produção, pressionando os valores repassados aos consumidores. Além disso, a necessidade de financiar políticas públicas como a expansão da rede elétrica e o incentivo às energias também influencia.

As atualizações das contas ocorrem periodicamente por meio de decisões da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável por autorizar os reajustes solicitados pelas distribuidoras. Ou seja, tudo depende das necessidades de uma região específica.

Por isso, entender como esses fatores se combinam ajuda o consumidor a se preparar para mudanças no orçamento doméstico e a buscar alternativas para amenizar os impactos. Por isso, é importante ficar atento no que pode influenciar o aumento nas cobranças.

Conta de luz vai ficar mais cara em maio

A partir do dia 28 de maio, os moradores de Minas Gerais passarão a pagar mais pela conta de luz, conforme determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica. A Aneel aprovou um reajuste médio de 7,36% para os clientes residenciais atendidos pela Cemig.

Esse novo valor ficará vigente até 27 de maio de 2026 e terá efeito prático a partir da fatura de junho, que vence em julho. No entanto, os consumidores enquadrados na tarifa social terão um aumento menor, de 2,02%, respeitando o caráter social da política energética.

Segundo a Cemig, o impacto do reajuste será visível de forma proporcional, já que a conta de junho refletirá o consumo registrado tanto antes quanto depois da mudança tarifária. Dessa forma, parte da fatura ainda será calculada com a tarifa anterior e a outra parte já com o novo valor.

Essa transição exige atenção do consumidor para compreender possíveis variações no valor total, especialmente nos meses de adaptação. Embora o percentual não represente um dos maiores reajustes da história, ele gera preocupação entre os mineiros, especialmente diante do cenário de inflação.

A Aneel justificou o aumento principalmente com base na elevação dos encargos setoriais, que sozinhos representam 4,63 pontos percentuais do reajuste total. Esses encargos financiam políticas públicas fundamentais para o funcionamento do sistema elétrico nacional.

Isso inclui a universalização do acesso à energia, o incentivo à geração por fontes renováveis e o apoio a regiões de menor desenvolvimento. Assim, apesar de desagradável, o aumento tarifário cumpre uma função estratégica no planejamento e manutenção da infraestrutura energética do país.

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Justificativas da Cemig para o aumento

A Cemig apresentou uma série de justificativas para explicar os motivos do reajuste autorizado pela Aneel. A companhia afirmou que responde diretamente por apenas 26% do valor total da conta de luz paga pelos consumidores.

Esse percentual cobre os custos relacionados à manutenção da infraestrutura, investimentos em melhorias, operação da rede e depreciação dos ativos da empresa. Segundo a Cemig, o restante do valor se refere a fatores externos, sobre os quais não possui controle direto.

De acordo com os dados fornecidos pela empresa, os 74% restantes da conta de luz incluem encargos setoriais, tarifas de transmissão, compra de energia, perdas não recuperáveis e diversos tributos cobrados pelos governos federal, estadual e municipal.

Entre esses impostos, destacam-se o ICMS, o PIS, a Cofins e a taxa de iluminação pública. A Cemig reforça que esses tributos são repassados integralmente aos entes públicos, sem gerar receita direta para a empresa. Isso significa que grande parte do que o consumidor paga vai para outras esferas.

Além disso, a companhia enfatizou a complexidade do sistema elétrico brasileiro, que exige uma gestão cuidadosa dos contratos de compra de energia e da infraestrutura de transmissão. Os altos custos associados à segurança do fornecimento, expansão da rede e investimentos também aumentam o valor.

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Como economizar na conta de luz?

Diante do aumento anunciado, adotar hábitos de consumo mais conscientes e eficientes torna-se essencial. Algumas mudanças simples no dia a dia podem gerar economia significativa na conta de luz. Veja cinco dicas práticas que ajudam a reduzir o valor mensal da fatura:

• Substitua lâmpadas comuns por LED: Lâmpadas de LED consomem até 80% menos energia e duram muito mais, tornando-se um investimento com retorno garantido.
• Evite deixar aparelhos em stand-by: Retirar os eletrônicos da tomada quando não estiverem em uso impede o consumo silencioso de energia que, somado, pesa no orçamento.
• Utilize o chuveiro elétrico com moderação: Reduza o tempo de banho e, sempre que possível, use a opção de temperatura morna ou fria, principalmente em dias mais quentes.
• Planeje o uso de eletrodomésticos: Lavar roupas e louças em maior quantidade, utilizando a capacidade total das máquinas, otimiza o consumo de energia e reduz o número de ciclos.
• Aproveite melhor a luz natural: Mantenha janelas abertas durante o dia, use cortinas claras e evite acender luzes desnecessárias, diminuindo o uso de lâmpadas ao longo do dia.

Com essas medidas, o consumidor consegue driblar parte dos efeitos do reajuste, mantendo o equilíbrio no orçamento familiar. Mesmo diante de aumentos inevitáveis, o uso racional e inteligente da energia faz toda a diferença no valor final da conta de luz.

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