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Recebeu ligação do banco para confirmar a compra? Cuidado com o golpe!

Com a crescente digitalização, os golpes financeiros estão se tornando cada vez mais comuns e sofisticados. Recentemente, um novo tipo de fraude tem ganhado destaque, envolvendo ligações de supostos representantes de bancos para confirmar compras. 

Esses golpistas aproveitam a confiança que temos em nossos bancos, colocando em risco a segurança financeira de muitos.

Esse tipo de golpe é particularmente preocupante, pois pode causar grandes prejuízos financeiros. As vítimas, muitas vezes, são pegas de surpresa e acabam fornecendo informações importantes sem perceber o perigo. 

Para evitar cair em armadilhas como essa, é crucial estar bem informado e atento aos sinais de fraude. Em um mundo onde a tecnologia avança rapidamente, a conscientização e a educação financeira se tornam nossas melhores aliadas na proteção contra essas ameaças.

Confira: Golpistas miram na PROVA DE VIDA em novas fraudes; Veja como evitar

LIGAÇÕES SUSPEITAS PODEM SER GOLPES FINANCEIROS | Imagem de Jeane de Oliveira – guiadobeneficio.com.br

Entenda como os golpistas estão agindo

Os golpistas fazem ligações fingindo ser funcionários do banco, afirmando que há uma compra suspeita na conta da possível vítima. 

Utilizam informações que já possuem, como nome e CPF, para ganhar confiança. Durante a ligação, pedem que a pessoa confirme dados pessoais, senhas ou códigos de segurança enviados por SMS.

Esses criminosos também podem pedir que a vítima instale aplicativos ou acesse links fraudulentos, que parecem legítimos, mas são usados para roubar mais informações. 

O objetivo é obter acesso à conta bancária da vítima para realizar saques ou compras indevidas. Vale lembrar que os bancos nunca pedem senhas ou códigos por telefone.

Como se proteger

Existem alguns sinais claros de que uma ligação pode ser um golpe. Primeiro, se o interlocutor estiver pressionando para obter informações rapidamente ou criando um senso de urgência, como afirmar que a conta será bloqueada ou que há uma compra de alto valor em andamento. 

Pedidos de informações pessoais ou bancárias, como senhas ou códigos de verificação, são indicativos de fraude, já que bancos legítimos nunca solicitam esses dados por telefone.

Além disso, a qualidade da ligação e o comportamento do atendente podem ser indicativos. Se a chamada parecer estranha, com ruídos de fundo ou se o atendente estiver lendo um script de forma mecânica, são sinais de alerta. 

É importante também verificar o número do qual a ligação está sendo feita; golpistas podem usar números semelhantes aos de instituições bancárias, mas com pequenas diferenças que passam despercebidas à primeira vista.

Para se proteger contra esses golpes, é essencial adotar uma postura preventiva. Nunca forneça informações pessoais ou bancárias por telefone. 

Em caso de dúvida, desligue a chamada e entre em contato com o banco utilizando os canais oficiais, como o número de atendimento ao cliente encontrado no site ou no verso do cartão de crédito.

Verificar regularmente o extrato da conta para identificar qualquer movimentação suspeita e informar imediatamente o banco ao menor sinal de atividade irregular é uma prática recomendada. 

Além disso, evitar clicar em links ou instalar aplicativos enviados por desconhecidos, e manter os dispositivos sempre atualizados com as últimas versões de segurança, são medidas importantes para aumentar a proteção.

Fui vítima, e agora? Como agir?

Se alguém foi vítima de um golpe, o primeiro passo é entrar em contato imediatamente com o banco para informar o ocorrido e solicitar o bloqueio das contas e cartões comprometidos. A instituição financeira poderá orientar sobre os próximos passos e medidas de segurança adicionais a serem tomadas. 

Registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima ou pela internet, dependendo da disponibilidade do serviço na região, é também essencial.

Monitorar os extratos bancários e notificações de transações nos dias seguintes ao incidente para identificar qualquer outra atividade suspeita é crucial. Se necessário, considerar alterar as senhas e informações de segurança em todos os serviços financeiros utilizados. 

Em casos mais graves, buscar assistência junto ao Procon ou à Defensoria Pública para orientação jurídica e apoio na tentativa de recuperar eventuais prejuízos.

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Melissa Rocha

Sou Melissa, redatora do Guia do Benefício, onde escrevo artigos informativos e esclarecedores sobre benefícios sociais e direitos dos cidadãos. Tenho uma paixão por comunicação clara e acessível, e meu objetivo é ajudar os leitores a entenderem e acessarem os programas sociais disponíveis.

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