PRESENTE de R$ 3.600 para diversos NIS do Bolsa Família, saiba quando pix cairá na conta
Nos últimos meses, milhares de famílias beneficiárias do Bolsa Família têm vivido uma nova realidade: com a melhora na economia e a formalização do trabalho, muitas pessoas passaram a ter uma renda um pouco acima do limite de entrada do programa.
E, ao contrário do que muitos temiam, isso não significa que a ajuda do governo vai acabar de uma hora pra outra. Pelo contrário. A partir de junho de 2025, o Governo Federal vai implementar uma mudança importante nas regras do programa.
A ideia é garantir uma transição mais segura para quem começa a conquistar estabilidade financeira, sem deixar de lado o apoio necessário nesse momento decisivo. Trata-se de uma nova Regra de Proteção, que já tem data para entrar em vigor.
E o mais interessante é que, com essa atualização, algumas famílias poderão receber um “presente” em forma de PIX, que pode somar até R$ 3.600 ao longo de 12 meses.

O que é a nova Regra de Proteção do Bolsa Família?
A Regra de Proteção foi criada para ajudar famílias que estão saindo da pobreza, mas ainda enfrentam instabilidades no caminho.
Agora, com as mudanças anunciadas na Portaria nº 1084, publicada em maio, essa regra ganha novos critérios e prazos, ajustados à realidade atual do país e ao crescimento do mercado de trabalho formal.
Famílias que passarem a ganhar acima do limite tradicional de entrada no programa — de R$ 218 por pessoa —, mas ainda abaixo de R$ 706 por pessoa, poderão continuar recebendo o Bolsa Família, mesmo com a renda maior. Nesse caso, o valor será reduzido para 50%, mas mantido por 12 meses, o que resulta em um total de R$ 3.600 no período.
Esse valor funciona como um incentivo à formalização do trabalho, sem que o beneficiário precise temer a perda imediata do apoio. A proposta é clara: quem começa a melhorar de vida não deve ser penalizado, mas sim amparado em sua transição rumo à autonomia.
Além disso, o governo separou perfis específicos para aplicar as novas regras. Quem tem renda estável, como aposentadoria ou pensão, terá permanência menor — apenas dois meses.
Já famílias com pessoas com deficiência que recebem o BPC poderão permanecer por até 12 meses na nova regra.
Quem tem direito ao valor de R$ 3.600?
O chamado “presente” do Bolsa Família, na prática, é a manutenção de metade do valor do benefício por um ano. Como o valor base do programa é de R$ 600, os 50% garantidos para as famílias enquadradas na nova regra resultam em R$ 300 mensais — totalizando R$ 3.600 ao longo de 12 meses.
Mas atenção: só terão direito a esse valor as famílias que, a partir de junho de 2025, entrarem na Regra de Proteção com renda entre R$ 218 e R$ 706 por pessoa. Esse grupo representa as famílias em transição, que passaram a ter ganhos um pouco maiores, mas ainda vivem com insegurança financeira.
Vale lembrar que a medida não vale para quem já estava na Regra de Proteção antes de junho — essas pessoas continuam no regime anterior, com permanência de até 24 meses.
Ou seja, o “presente” é exclusivo para os novos enquadrados a partir do segundo semestre de 2025. O benefício será pago da mesma forma que o Bolsa Família tradicional, seguindo o calendário oficial do programa, baseado no último dígito do Número de Identificação Social (NIS).
Portanto, fique atento: se você se enquadra nas novas regras, o valor começará a ser depositado a partir da folha de pagamento de julho de 2025.
O que fazer se sua renda mudar de novo?
Uma das grandes vantagens da nova regra é a flexibilidade para quem vive de renda do trabalho, que nem sempre é estável. Se, durante os 12 meses da Regra de Proteção, a renda da família voltar a cair para até R$ 218 por pessoa, o valor integral do Bolsa Família será automaticamente restabelecido — sem necessidade de iniciar tudo do zero.
Esse mecanismo ajuda a proteger famílias que enfrentam oscilações no emprego, como trabalhadores informais ou sazonais.
Com isso, o programa reconhece que sair da pobreza não é um evento instantâneo, mas um processo com altos e baixos, que exige apoio constante.
Além disso, quem for desligado do programa após o fim da Regra de Proteção ainda tem uma segunda chance: o chamado “Retorno Garantido”.
Durante 36 meses, essas famílias terão prioridade para voltar ao Bolsa Família, caso enfrentem nova situação de vulnerabilidade.
Tudo isso mostra que o Bolsa Família está mais dinâmico e preparado para lidar com as mudanças da economia. A Regra de Proteção, nesse sentido, é uma ponte segura entre o auxílio e a independência financeira — sem abandonar quem mais precisa.