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Preciso ir pessoalmente ao banco para realizar prova de vida? Saiba a verdade!

A prova de vida deve ser realizada todos os anos para que o segurado continue recebendo seus pagamentos através do INSS.

A prova de vida é um procedimento essencial para garantir que aposentados e pensionistas do INSS continuem recebendo seus benefícios de forma regular. Tradicionalmente, ela exigia a presença do beneficiário em agências bancárias para comprovar que estava vivo.

No entanto, com o avanço da tecnologia e a integração de bases de dados, o processo evoluiu para um modelo automatizado que utiliza informações oficiais já registradas em órgãos públicos. Essa modernização busca reduzir transtornos, oferecer mais segurança e simplificar a rotina dos beneficiários.

Compreender como funciona a prova de vida, quem deve realizá-la e quais alternativas existem é fundamental para evitar atrasos ou suspensões no recebimento do benefício, além de prevenir situações de fraude. Por isso, conhecer os procedimentos, os prazos e os canais oficiais se tornou uma prioridade.

Se você está devendo prova de vida, veja como realizar.
Se você está devendo prova de vida, veja como realizar. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / guiadobeneficio.com.br

Quem precisa realizar a prova de vida do INSS?

Todos os aposentados e pensionistas que recebem pagamentos do INSS estão sujeitos à prova de vida, porém a partir de janeiro de 2023, o processo mudou significativamente. Antes, a obrigação recai totalmente sobre o beneficiário, que precisava se deslocar até o banco anualmente.

Agora, o INSS realiza o procedimento de forma automática, cruzando dados com registros de órgãos públicos e bases digitais. Essa transformação permite que qualquer atividade oficial, como emissão de documentos, movimentação financeira com biometria ou até registros de vacinação sejam comprovação.

O que acontece com quem não realiza a tempo?

Mesmo com a automatização, situações de inconsistência podem ocorrer, e o sistema pode não conseguir validar a prova de vida. Nesses casos, o beneficiário recebe uma notificação por meio do aplicativo Meu INSS, da Central 135 ou por mensagem do banco.

A partir da comunicação, o segurado dispõe de 60 dias para regularizar a situação, sob risco de suspensão do benefício. Essa medida busca incentivar a atualização de dados e garante que apenas aqueles que não apresentam registros suficientes precisem agir.

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É necessário ir ao banco fazer a prova de vida?

Com o novo sistema do INSS, a ida ao banco deixou de ser obrigatória na maioria dos casos. A comprovação automática reduz filas e deslocamentos desnecessários, beneficiando especialmente quem mora em localidades distantes ou enfrenta dificuldades de mobilidade.

O processo agora depende do cruzamento de informações em bases oficiais, garantindo que o pagamento continue mesmo sem comparecimento presencial. Entretanto, existem situações em que a prova de vida pode não ser confirmada digitalmente, e nesses casos, o banco ainda é uma alternativa.

Outras formas de comprovar vida

Para quem precisa ou prefere confirmar a prova de vida, além da ida ao banco, existem alternativas seguras e oficiais:

  • Aplicativo Meu INSS: permite acompanhar e validar a prova de vida digitalmente;
  • Site Meu INSS: oferece consulta do status e instruções de regularização;
  • Central 135: atendimento telefônico para informações e orientações;
  • Movimentações financeiras com reconhecimento biométrico: podem ser usadas como prova;
  • Registros oficiais em órgãos públicos, como cadastro eleitoral, vacinação e emissão de documentos;
  • Participação em programas sociais, como CadÚnico, que comprovam atividade do beneficiário.

Essas opções permitem que os segurados mantenham a validade do benefício sem precisar se deslocar, garantindo mais comodidade e segurança.

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Como saber se estou devendo prova de vida?

Os segurados podem verificar facilmente se a prova de vida foi realizada consultando o aplicativo ou site Meu INSS. O sistema indica a última atualização e confirma se o procedimento foi validado. Essa consulta permite que o beneficiário acompanhe sua situação de forma contínua.

Passei do prazo, e agora?

Se o prazo de 60 dias para regularização for ultrapassado, o pagamento do benefício pode ser suspenso temporariamente até que a situação seja normalizada. Nesses casos, o segurado deve realizar a prova de vida presencialmente no banco ou atualizar seus dados por meio de canais oficiais, como o Meu INSS.

É fundamental agir rapidamente para restabelecer o recebimento e evitar acúmulo de parcelas. Além disso, o INSS reforça que não solicita visitas domiciliares nem pede informações pessoais por telefone, e-mail ou mensagens, prevenindo golpes.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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